domingo, 31 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Ela cambaleava de um canto para o outro da cela, me encarando. E mesmo com aquela mascara cobrindo metade de seu rosto assassino, eu sabia o que ela estava pensando, eu sabia sua expressão. Ela estava rindo, rindo de mim, queria gargalhar, estava caçoando do meu ódio, zombando do meu sofrimento. Foi então que percebi, que mesmo que ela ficasse la, presa para sempre naquela cela, com os pés acorrentados, sua boca fechada e seu corpo amarrado com a camisa de força, mesmo assim, ela me seguiria para sempre e para sempre me assombraria.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Meu Inconciente
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Anjo Da Guerra
Uma moça de vestido branco carregando uma harpa senta-se a beira de um penhasco disposto
acima de um vilarejo. Ela olha por alguns minutos aquela doce aldeia, até a chegada de barbaros que começam a destruir e pilhar tudo. Entao ela poe levemente seus dedos sobre as cordas que começam a tocar-se como se sozinhas enquanto a moça canta:
Uma noite tão linda
cheia de agonia
o fogo na aldeia
a mata em chamas
uma noite tão linda
o cheiro da morte
o calor da carniça
inimigos da sorte
A medida a que ela canta, seu vestido vai sendo tingido do sangue dos mortos da guerra.
e a noite que vira
até o amanhecer
com gritos dos mudos
a desaparecer
e as moças levadas
pelos barbaros
choram seus prantos
pelos homens deixados
E então com um leve gesto, a moça se levanta e caminha em direcçao ao nascer do sol. Sua harpa se transforma em duas asas douradas, que a levam para longe, e quando o vento sopra em suas penas feitas de cordas, uma doce melodia é espalhada sobre a terra morta.
acima de um vilarejo. Ela olha por alguns minutos aquela doce aldeia, até a chegada de barbaros que começam a destruir e pilhar tudo. Entao ela poe levemente seus dedos sobre as cordas que começam a tocar-se como se sozinhas enquanto a moça canta:
Uma noite tão linda
cheia de agonia
o fogo na aldeia
a mata em chamas
uma noite tão linda
o cheiro da morte
o calor da carniça
inimigos da sorte
A medida a que ela canta, seu vestido vai sendo tingido do sangue dos mortos da guerra.
e a noite que vira
até o amanhecer
com gritos dos mudos
a desaparecer
e as moças levadas
pelos barbaros
choram seus prantos
pelos homens deixados
E então com um leve gesto, a moça se levanta e caminha em direcçao ao nascer do sol. Sua harpa se transforma em duas asas douradas, que a levam para longe, e quando o vento sopra em suas penas feitas de cordas, uma doce melodia é espalhada sobre a terra morta.
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