segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Queria conhecer o vasto mundo que se dispunha sob meus pés


Fiz asas com penas de corvos


Resolvi voar até o sol


Quando olhei para baixo não mais podia ver a terra


O céu agora dispunha-se a minha frente


Voei, voei, voei.


Resolvi então procurar pelo chão


Caminhei pelo escuro até achar uma cidade vazia


Uma cidade onde sempre é noite, sempre tem um céu estrelado.


Uma cidade que parece ser feita de papel, as portas não abrem, não tem luz, o vento não bate.


Uma cidade vazia.


Um lugar bizarro...


Será que morri?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Folhas ao vento

Continuo pensando como sempre, em ver todos felizes, cada vez mais quero ajudar mais as pessoas, as que conheço, as que gosto, as desconhecidas, as que não gosto.

Mas ainda não me sinto satisfeita, não quero simplesmente ajudar, quero vê-los felizes, quero andar na rua e ver todos felizes quando me virar antes de atravessar a rua. Quero ajudar mais do algumas pessoas! Quero deixar a todos felizes!

Meu coração se aperta ao ver um senhor sentado almoçando sozinho na padaria, ou uma criança que vê sua mãe andando pelo shopping pensando se ela não quer pega-lo no colo, ou um homem sentado em um banco na praça encarando seus sapatos, com uma marmita de um lado e uma pasta do outro, pensando se sua vida será assim para sempre.

Quero ver a todos eles felizes, quero contagia-los com um sorriso, passar ao lado do senhor da padaria sorrir e dizer "Bom Dia", olha para a criança fazer uma careta engraçada e rir para que ele se sinta melhor, passar pelo homem na praça e oferece-lo um refrigerante e mais um sorriso, quero aquecer a todos com um sorriso, um olhar...

Quem sabe assim eu não seja aquecida por um sorriso colectivo? Acho que assim, quem sabe os problemas de todo mundo não sejam levado como folhas ao vento, para longe de todos nós?