Nunca soube expressar sentimentos com palavras, apenas inventar historias, supor coisas, fazer frases cantadas, harmonizar um texto, mas não expressar sentimentos, na verdade, nunca soube expressa-los de maneira alguma, sempre os mantive presos e quietos, e até que é bom, tentar viver como uma pessoa vazia que não pode ser magoada.
Mas há aqueles dias em que eles não se calam, aqueles dias em que querem sair de qualquer forma, aquelas dias em que preciso agarrar a um travesseiro e esmurra-lo com toda a minha força, quando não me aguento sobre minhas próprias pernas a caminho da escola, quando me sento no chuveiro e choro, e o barulho de minha dor é varrido pelo barulho do chuveiro e minhas lágrimas se misturam com as gotas e vão em direcção ao bueiro.
Nessas horas eu me sinto flutuando, parece que voltei a ser aquela criança de sete anos que não conseguia dormir durante a noite, que tinha medo e passeava pela casa com uma lanterna enquanto todos dormiam, que se sentava na cozinha esperando alguém acordar, que deitava na porta do quarto da mãe com a esperança que ela levantasse e me pusesse na cama, que, tinha medo de ser abandonada por todos, parece que voltei á aquela época de medos injustificaveis. Mas talvez eu não tenha crescido, talvez eu ainda seja aquela criança sonâmbula, talvez tudo seja aquela eterna insónia.
Eu prometi que postaria este texto, mesmo não gostando dele, mesmo sabendo que ele não faz sentido, e eu avisei, não sei expressar sentimentos, apenas palavras vazias.
sábado, 11 de dezembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Queria conhecer o vasto mundo que se dispunha sob meus pés
Fiz asas com penas de corvos
Resolvi voar até o sol
Quando olhei para baixo não mais podia ver a terra
O céu agora dispunha-se a minha frente
Voei, voei, voei.
Resolvi então procurar pelo chão
Caminhei pelo escuro até achar uma cidade vazia
Uma cidade onde sempre é noite, sempre tem um céu estrelado.
Uma cidade que parece ser feita de papel, as portas não abrem, não tem luz, o vento não bate.
Uma cidade vazia.
Um lugar bizarro...
Será que morri?
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Folhas ao vento
Continuo pensando como sempre, em ver todos felizes, cada vez mais quero ajudar mais as pessoas, as que conheço, as que gosto, as desconhecidas, as que não gosto.
Mas ainda não me sinto satisfeita, não quero simplesmente ajudar, quero vê-los felizes, quero andar na rua e ver todos felizes quando me virar antes de atravessar a rua. Quero ajudar mais do algumas pessoas! Quero deixar a todos felizes!
Meu coração se aperta ao ver um senhor sentado almoçando sozinho na padaria, ou uma criança que vê sua mãe andando pelo shopping pensando se ela não quer pega-lo no colo, ou um homem sentado em um banco na praça encarando seus sapatos, com uma marmita de um lado e uma pasta do outro, pensando se sua vida será assim para sempre.
Quero ver a todos eles felizes, quero contagia-los com um sorriso, passar ao lado do senhor da padaria sorrir e dizer "Bom Dia", olha para a criança fazer uma careta engraçada e rir para que ele se sinta melhor, passar pelo homem na praça e oferece-lo um refrigerante e mais um sorriso, quero aquecer a todos com um sorriso, um olhar...
Quem sabe assim eu não seja aquecida por um sorriso colectivo? Acho que assim, quem sabe os problemas de todo mundo não sejam levado como folhas ao vento, para longe de todos nós?
Mas ainda não me sinto satisfeita, não quero simplesmente ajudar, quero vê-los felizes, quero andar na rua e ver todos felizes quando me virar antes de atravessar a rua. Quero ajudar mais do algumas pessoas! Quero deixar a todos felizes!
Meu coração se aperta ao ver um senhor sentado almoçando sozinho na padaria, ou uma criança que vê sua mãe andando pelo shopping pensando se ela não quer pega-lo no colo, ou um homem sentado em um banco na praça encarando seus sapatos, com uma marmita de um lado e uma pasta do outro, pensando se sua vida será assim para sempre.
Quero ver a todos eles felizes, quero contagia-los com um sorriso, passar ao lado do senhor da padaria sorrir e dizer "Bom Dia", olha para a criança fazer uma careta engraçada e rir para que ele se sinta melhor, passar pelo homem na praça e oferece-lo um refrigerante e mais um sorriso, quero aquecer a todos com um sorriso, um olhar...
Quem sabe assim eu não seja aquecida por um sorriso colectivo? Acho que assim, quem sabe os problemas de todo mundo não sejam levado como folhas ao vento, para longe de todos nós?
domingo, 31 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Ela cambaleava de um canto para o outro da cela, me encarando. E mesmo com aquela mascara cobrindo metade de seu rosto assassino, eu sabia o que ela estava pensando, eu sabia sua expressão. Ela estava rindo, rindo de mim, queria gargalhar, estava caçoando do meu ódio, zombando do meu sofrimento. Foi então que percebi, que mesmo que ela ficasse la, presa para sempre naquela cela, com os pés acorrentados, sua boca fechada e seu corpo amarrado com a camisa de força, mesmo assim, ela me seguiria para sempre e para sempre me assombraria.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Meu Inconciente
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Anjo Da Guerra
Uma moça de vestido branco carregando uma harpa senta-se a beira de um penhasco disposto
acima de um vilarejo. Ela olha por alguns minutos aquela doce aldeia, até a chegada de barbaros que começam a destruir e pilhar tudo. Entao ela poe levemente seus dedos sobre as cordas que começam a tocar-se como se sozinhas enquanto a moça canta:
Uma noite tão linda
cheia de agonia
o fogo na aldeia
a mata em chamas
uma noite tão linda
o cheiro da morte
o calor da carniça
inimigos da sorte
A medida a que ela canta, seu vestido vai sendo tingido do sangue dos mortos da guerra.
e a noite que vira
até o amanhecer
com gritos dos mudos
a desaparecer
e as moças levadas
pelos barbaros
choram seus prantos
pelos homens deixados
E então com um leve gesto, a moça se levanta e caminha em direcçao ao nascer do sol. Sua harpa se transforma em duas asas douradas, que a levam para longe, e quando o vento sopra em suas penas feitas de cordas, uma doce melodia é espalhada sobre a terra morta.
acima de um vilarejo. Ela olha por alguns minutos aquela doce aldeia, até a chegada de barbaros que começam a destruir e pilhar tudo. Entao ela poe levemente seus dedos sobre as cordas que começam a tocar-se como se sozinhas enquanto a moça canta:
Uma noite tão linda
cheia de agonia
o fogo na aldeia
a mata em chamas
uma noite tão linda
o cheiro da morte
o calor da carniça
inimigos da sorte
A medida a que ela canta, seu vestido vai sendo tingido do sangue dos mortos da guerra.
e a noite que vira
até o amanhecer
com gritos dos mudos
a desaparecer
e as moças levadas
pelos barbaros
choram seus prantos
pelos homens deixados
E então com um leve gesto, a moça se levanta e caminha em direcçao ao nascer do sol. Sua harpa se transforma em duas asas douradas, que a levam para longe, e quando o vento sopra em suas penas feitas de cordas, uma doce melodia é espalhada sobre a terra morta.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
O Farol - continuaçao
5° dia
Fiquei um dia sem escrever. Não tive tempo. Deis de aquele incidente a dois dias o farol tem estado uma loucura. As chuvas e tempestades não param, barcos chegam e se batem contra as pedras a toda hora, os barcos parecem nao enxergar a cegante luz do farol.Não fosse por meu relógio eu não saberia mais as horas, fica tão escuro durante o dia que até parece ser de noite. Aquele barulho estranho que ouvi naquela noite não apareceu de novo. Mas mesmo assim, uma sensação estranha tem me dominado, e acho que este mesmo sentimento é o que tomou conta deste mar enfurecido.
Fiquei um dia sem escrever. Não tive tempo. Deis de aquele incidente a dois dias o farol tem estado uma loucura. As chuvas e tempestades não param, barcos chegam e se batem contra as pedras a toda hora, os barcos parecem nao enxergar a cegante luz do farol.Não fosse por meu relógio eu não saberia mais as horas, fica tão escuro durante o dia que até parece ser de noite. Aquele barulho estranho que ouvi naquela noite não apareceu de novo. Mas mesmo assim, uma sensação estranha tem me dominado, e acho que este mesmo sentimento é o que tomou conta deste mar enfurecido.
domingo, 29 de agosto de 2010
Chuva de domingo
Quase ninguém gosta que chova no domingo, porque se chove não dá para pescar, andar de bicicleta ou correr no gramado. Não da para fazer nada.
Mas eu me lembro bem de uma garotinha que nunca saía de casa a não ser para ir à escola, ela não tinha amigas, nunca levou ninguém para casa, nunca fez festa de aniversário, e que eu me lembre seus pais não ligavam para isso. Falavam que se ela gostava de se trancar no quarto e agir como se não existisse, ótimo. Não seriam eles que iriam impedir, afinal tinham mais com que se preocupar.
A garota quase nunca aparecia na janela; as raras vezes que isso acontecia eram quando estava chovendo. Sempre que chovia, a garotinha estava na janela com as mãos para fora, de olhos fechados. Era como se ela estivesse em paz total. Nos dias em que fazia uma chuva muito forte, muito mesmo, forte de arrancar as roupas do varal, a garotinha saia para o quintal e brincava como se estivesse sol.
Tinha dias durante a semana que chovia enquanto a garota estava na escola, e quando ela voltava já tinha parado de chover, nesses dias ela voltava muito irritada, e na rua toda se podia ouvir a garota gritando coisas em uma língua que ninguém entendia.
As crianças da rua inventavam historias dizendo que a garota era um demônio que não gostava de nada e de ninguém, diziam que quando chovia ela ficava mais poderosa e por isso saia feliz para o quintal.
Nunca gostei dessas historias, quando ouvia alguma criança fazendo graça e contando historias sobre a garota, eu interferia e falava que a garotinha simplesmente gostava da chuva e que era errado falar essas coisas dela.
Eu a defendia muito, mas a verdade é que nem de seu nome eu me lembrava, algum dia alguém tinha me dito qual era o nome dela, mas eu não me lembrava bem qual era.
Bom. Todos os dias em que chovia eu ia para a janela ver a garota brincar, eu me sentia mais jovem a vendo brincar, era como ver um anjo brincando nas nuvens de chuva, era relaxante.
Mas teve um domingo de chuva, de uma chuva muito forte, uma chuva jamais vista, tinha água até o tornozelo e estava muito frio. Eu fiquei preocupada e fui para a janela ver a garota. Quando olhei pela janela levei um susto tão grande que quase caí. A garota estava de calça e camiseta regata, deitada no chão de braços abertos, os olhos piscando rápido impedindo a chuva de entrar. Como estavam caindo raios e relâmpagos eu fiquei muito preocupada, e quando estava prestes a sair de pijama na rua para tirar a garotinha da chuva, sua mãe abriu a porta da frente e a mandou entrar, ela não mexeu nem um músculo. Eu não agüentei, peguei o guarda-chuva e fui para fora.
Quando estava no meio da rua a caminho da casa onde a garota ainda se encontrava deitada eu percebi que a garota estava cantando algo em outra língua, um musica tão bela que não tenho como descrever. Neste momento eu vi um clarão e a musica se aproximou de mim e eu a ouvi com tanta clareza que pensei estar no céu. Fiquei ouvindo a musica se afastar.
Quando tudo ficou quieto, eu acordei. Espantada, eu não sabia onde estava, mas logo reconheci que era um quarto de hospital. Uma enfermeira entrou no quarto e me viu acordada se espantou, com sua voz de espanto falou:
- Que bom que você acordou.
Eu estava confusa, então perguntei:
- O que aconteceu?
- Você foi atingida por um raio durante a chuva e desmaiou.
A enfermeira murmurou algo para si mesma, mas eu entendi e fiquei aterrorizada. Por isso perguntei:
-Como ela está?
-Quem?
-A garota. A garotinha também foi atingida não é? Você acabou de falar que ela tem poucas chances. Como ela esta?
O desespero foi tomando conta da minha voz e a enfermeira percebeu.
-A garotinha foi atingida pelo mesmo raio que a senhora, mas ela está pior, pois estava deitada no chão sem proteção alguma, e tem menos chances de...
A enfermeira parou por ai, eu abaixei os olhos me lembrando da musica da garotinha.
Três meses se passaram. Agora a chuva só me traz lembranças. A chuva se tornou algo monótono. Ninguém mais dança na chuva, ninguém mais estende a mão para pegar chuva, ninguém mais canta na chuva. Ninguém mais se chama Letícia.
* * *
(Significado de Letícia: alegria.)
Nota da autora: eu escrevi este texto em 2008 e o encontrei agora, espero que tenham gostado.
Mas eu me lembro bem de uma garotinha que nunca saía de casa a não ser para ir à escola, ela não tinha amigas, nunca levou ninguém para casa, nunca fez festa de aniversário, e que eu me lembre seus pais não ligavam para isso. Falavam que se ela gostava de se trancar no quarto e agir como se não existisse, ótimo. Não seriam eles que iriam impedir, afinal tinham mais com que se preocupar.
A garota quase nunca aparecia na janela; as raras vezes que isso acontecia eram quando estava chovendo. Sempre que chovia, a garotinha estava na janela com as mãos para fora, de olhos fechados. Era como se ela estivesse em paz total. Nos dias em que fazia uma chuva muito forte, muito mesmo, forte de arrancar as roupas do varal, a garotinha saia para o quintal e brincava como se estivesse sol.
Tinha dias durante a semana que chovia enquanto a garota estava na escola, e quando ela voltava já tinha parado de chover, nesses dias ela voltava muito irritada, e na rua toda se podia ouvir a garota gritando coisas em uma língua que ninguém entendia.
As crianças da rua inventavam historias dizendo que a garota era um demônio que não gostava de nada e de ninguém, diziam que quando chovia ela ficava mais poderosa e por isso saia feliz para o quintal.
Nunca gostei dessas historias, quando ouvia alguma criança fazendo graça e contando historias sobre a garota, eu interferia e falava que a garotinha simplesmente gostava da chuva e que era errado falar essas coisas dela.
Eu a defendia muito, mas a verdade é que nem de seu nome eu me lembrava, algum dia alguém tinha me dito qual era o nome dela, mas eu não me lembrava bem qual era.
Bom. Todos os dias em que chovia eu ia para a janela ver a garota brincar, eu me sentia mais jovem a vendo brincar, era como ver um anjo brincando nas nuvens de chuva, era relaxante.
Mas teve um domingo de chuva, de uma chuva muito forte, uma chuva jamais vista, tinha água até o tornozelo e estava muito frio. Eu fiquei preocupada e fui para a janela ver a garota. Quando olhei pela janela levei um susto tão grande que quase caí. A garota estava de calça e camiseta regata, deitada no chão de braços abertos, os olhos piscando rápido impedindo a chuva de entrar. Como estavam caindo raios e relâmpagos eu fiquei muito preocupada, e quando estava prestes a sair de pijama na rua para tirar a garotinha da chuva, sua mãe abriu a porta da frente e a mandou entrar, ela não mexeu nem um músculo. Eu não agüentei, peguei o guarda-chuva e fui para fora.
Quando estava no meio da rua a caminho da casa onde a garota ainda se encontrava deitada eu percebi que a garota estava cantando algo em outra língua, um musica tão bela que não tenho como descrever. Neste momento eu vi um clarão e a musica se aproximou de mim e eu a ouvi com tanta clareza que pensei estar no céu. Fiquei ouvindo a musica se afastar.
Quando tudo ficou quieto, eu acordei. Espantada, eu não sabia onde estava, mas logo reconheci que era um quarto de hospital. Uma enfermeira entrou no quarto e me viu acordada se espantou, com sua voz de espanto falou:
- Que bom que você acordou.
Eu estava confusa, então perguntei:
- O que aconteceu?
- Você foi atingida por um raio durante a chuva e desmaiou.
A enfermeira murmurou algo para si mesma, mas eu entendi e fiquei aterrorizada. Por isso perguntei:
-Como ela está?
-Quem?
-A garota. A garotinha também foi atingida não é? Você acabou de falar que ela tem poucas chances. Como ela esta?
O desespero foi tomando conta da minha voz e a enfermeira percebeu.
-A garotinha foi atingida pelo mesmo raio que a senhora, mas ela está pior, pois estava deitada no chão sem proteção alguma, e tem menos chances de...
A enfermeira parou por ai, eu abaixei os olhos me lembrando da musica da garotinha.
Três meses se passaram. Agora a chuva só me traz lembranças. A chuva se tornou algo monótono. Ninguém mais dança na chuva, ninguém mais estende a mão para pegar chuva, ninguém mais canta na chuva. Ninguém mais se chama Letícia.
* * *
(Significado de Letícia: alegria.)
Nota da autora: eu escrevi este texto em 2008 e o encontrei agora, espero que tenham gostado.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Tim Burton - Vincent (legendado em português)
Como grande fã de Tim Burton, eu estou aqui compratilhando com vocês este lindo video que eu tanto gosto.
Nota: Vincent Price é um grande ator, fez varios filmes, especialmente de terror. o ultimo filme que ele fez antes de falecer, talvez seja conhecido por algum de vocês, se chama "Edward Scissorhands" (edward maos de tesoura), neste filme, dirigido por Tim Burton, Vincent Price contracena com Johnny Depp, fazendo o papel do inventor de Edward. Vale a pena ver, é um otimo filme!!
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
O Flautista
Uma flauta.. tão doce... seu som me envolveu a noite toda, me embalou em lindos sonhos.
Afastou-me de todos os pesadelos. Abriu um caminho entre as flores, me guiou para o céu.
Me fez vagar entre as estrelas a sua procura, até que, já cansada de procura-lo, eu deitei e descancei sobre a lua.
Mas continuei ouvindo aquela linda melodia, ela se aproximava cada vez mais. Voava em minha direcção, me rodeou até que eu dormisse e entao parou.
Pude sentir um metal gelado em minhas maos, uma luz reluzente penetrou em meus olhos, e quando os abri estava em minha cama coberta por meus lençois. "apenas outro sonho" pensei, até que senti algo gelado em minha mao, a descobri e la estava: Uma linda flauta dourada... a flauta dos meus sonhos.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Mutila-me
Sinto uma dor continua... maldita dor...
Queria poder mutilar a mim mesma
Mutilar meu pescoço
Ou entrega-lo para alguém que possa fazer o trabalho.
Mas ninguém conseguiria, ninguém pode. E eu também no final não deixaria, queria que você... meu amado, pudesse mutilar meu pescoço com suas garras já manchadas com o sangue do meu coração.
Por que demónios não me mata de uma vez? livra-me desta dor insuportável, livra-me desta maldição!
Queria poder mutilar a mim mesma
Mutilar meu pescoço
Ou entrega-lo para alguém que possa fazer o trabalho.
Mas ninguém conseguiria, ninguém pode. E eu também no final não deixaria, queria que você... meu amado, pudesse mutilar meu pescoço com suas garras já manchadas com o sangue do meu coração.
Por que demónios não me mata de uma vez? livra-me desta dor insuportável, livra-me desta maldição!
sábado, 7 de agosto de 2010
O Farol
1° dia
Aceitei este emprego para ter um motivo de me isolar do mundo, é muito mais fácil explicar as poucas pessoas que conheço, que virei a trabalhar e morar em um farol, do que dizer que vou morar em uma montanha isolada do mundo pelo simples fato de não me sentir confortável junto da companhia de outros seres humanos. Como presente de despedida, minha pequena sobrinha me deu este caderno, e falou para que usasse como diário. "a solidão leva à loucura" ela disse, brilhante garotinha, tem apenas seis anos, acho que será a única pessoa de quem sentirei falta.
2° dia
Acabei de desempacotar minhas coisas, não são muitas, nem poderia, quando vim morar neste farol eu sabia que o luxo não viria junto, mas não me importo, ninguém vira me visitar mesmo. Tudo o que preciso são de casacos de frio e de chuva, tem um biblioteca a alguns kilometros, posso passar la de vez em quando.
Não queria ter de escrever meus pensamentos todos os dias, não tenho nada a dizer, mas eu prometi a minha sobrinha que o faria, então aqui esta: Aqui onde estou é muito calmo... ando ao redor do farol de vez em quando, o mar molha minhas botas e encharca minhas meias... me lembro muito de minha infância... quando chovia, eu ia sozinho para o quintal com minhas botas de chuva, enfiava o pé na lama, jorrava agua para todo o lado,o capuz da minha capa de chuva caia deixando que toda a agua entrasse e molhasse meu pequeno corpo quente... quando me sentia molhado o suficiente para enlouquecer minha mãe, eu tirava minhas botas, assim me sentia mais livre, pulava pela grama, sentia as folhas secas quebrando sobre meus pés, e a lama entrando pelo meio de meus dedos...
Era ótimo... até eu entrar em casa e ver meu pai vindo em minha direção segurando a cinta e me mandando para o banho, mas ainda assim era ótimo, nada me tirava o prazer de sentir a agua gelada e pura da chuva. Realmente... este farol me traz muitas lembranças.
3° dia
É muito raro acontecer alguma coisa neste emprego, resumidamente, o que tenho que fazer é ficar atento durante a noite, durante a chuva ou quando estiver um dia muito nebuloso, porque em dias assim é muito fácil um barco bater nas rochas, por isso quem em dias assim eu preciso estar atento e com o farol funcionando. Mas ontem... ontem aconteceu algo muito estranho, um coisa de que eu nunca ouvi falar. Ontem a noite, estava chovendo, chovendo muito forte, a cada dez minutos eu olhava pelo binóculo para ver se vinha algum barco, eis que, as onze e meia, meus olhos mostraram algo que não pude acreditar. Um Barco, mas não era o barco que me impressionava, foi o que aconteceu depois que fez meu coração pular para minhas mãos. Examinei o barco por um tempo, procurei por números escritos nas laterais, procurei por alguma figura que identificasse o barco como barco militar ou coisa parecida, mas não achei nada, a chuva e a distancia não me ajudaram, continuei olhando o barco por mais alguns minutos, estava parado, completamente parado, nem as grandes ondas que batiam em seu casco o faziam mexer-se, até que uma hora, exactamente a meia noite, o barco começou a balançar de um lado para o outro, sozinho, de repente ouvi um barulho ensurdecedor seguido de gritos e choros, a chuva aumentou, o vento cortava o espaço, o mar se revoltava contra o barco que continuava apenas balançando de um lado para o outro, até que... tão rápido quando assustador, tudo silenciou-se, o mar se acalmou, a pesada chuva transformou-se em uma fina garoa e o vento uivava melodiosamente sob o fim da tempestade, o barco estava la, mas o binóculo estava muito embaçado, não pude ver quase nada, então o abaixei, passei um pano sobre as lentes e o botei sobre os olhos novamente, nada vi, onde estava o barco apenas restara... o nada. A água não havia se mexido, não ouvi nenhum barulho, na aconteceu nada... apenas estava la, e agora nao estava mais, esfreguei os olhos uma dezena de vezes, procurei pelos lados a procura do barco, nada, e nem poderia, nem um barco daquele tamanho se moveria tão rápido a ponto de ser perdido de vista, não era normal.
Continua...
Aceitei este emprego para ter um motivo de me isolar do mundo, é muito mais fácil explicar as poucas pessoas que conheço, que virei a trabalhar e morar em um farol, do que dizer que vou morar em uma montanha isolada do mundo pelo simples fato de não me sentir confortável junto da companhia de outros seres humanos. Como presente de despedida, minha pequena sobrinha me deu este caderno, e falou para que usasse como diário. "a solidão leva à loucura" ela disse, brilhante garotinha, tem apenas seis anos, acho que será a única pessoa de quem sentirei falta.
2° dia
Acabei de desempacotar minhas coisas, não são muitas, nem poderia, quando vim morar neste farol eu sabia que o luxo não viria junto, mas não me importo, ninguém vira me visitar mesmo. Tudo o que preciso são de casacos de frio e de chuva, tem um biblioteca a alguns kilometros, posso passar la de vez em quando.
Não queria ter de escrever meus pensamentos todos os dias, não tenho nada a dizer, mas eu prometi a minha sobrinha que o faria, então aqui esta: Aqui onde estou é muito calmo... ando ao redor do farol de vez em quando, o mar molha minhas botas e encharca minhas meias... me lembro muito de minha infância... quando chovia, eu ia sozinho para o quintal com minhas botas de chuva, enfiava o pé na lama, jorrava agua para todo o lado,o capuz da minha capa de chuva caia deixando que toda a agua entrasse e molhasse meu pequeno corpo quente... quando me sentia molhado o suficiente para enlouquecer minha mãe, eu tirava minhas botas, assim me sentia mais livre, pulava pela grama, sentia as folhas secas quebrando sobre meus pés, e a lama entrando pelo meio de meus dedos...
Era ótimo... até eu entrar em casa e ver meu pai vindo em minha direção segurando a cinta e me mandando para o banho, mas ainda assim era ótimo, nada me tirava o prazer de sentir a agua gelada e pura da chuva. Realmente... este farol me traz muitas lembranças.
3° dia
É muito raro acontecer alguma coisa neste emprego, resumidamente, o que tenho que fazer é ficar atento durante a noite, durante a chuva ou quando estiver um dia muito nebuloso, porque em dias assim é muito fácil um barco bater nas rochas, por isso quem em dias assim eu preciso estar atento e com o farol funcionando. Mas ontem... ontem aconteceu algo muito estranho, um coisa de que eu nunca ouvi falar. Ontem a noite, estava chovendo, chovendo muito forte, a cada dez minutos eu olhava pelo binóculo para ver se vinha algum barco, eis que, as onze e meia, meus olhos mostraram algo que não pude acreditar. Um Barco, mas não era o barco que me impressionava, foi o que aconteceu depois que fez meu coração pular para minhas mãos. Examinei o barco por um tempo, procurei por números escritos nas laterais, procurei por alguma figura que identificasse o barco como barco militar ou coisa parecida, mas não achei nada, a chuva e a distancia não me ajudaram, continuei olhando o barco por mais alguns minutos, estava parado, completamente parado, nem as grandes ondas que batiam em seu casco o faziam mexer-se, até que uma hora, exactamente a meia noite, o barco começou a balançar de um lado para o outro, sozinho, de repente ouvi um barulho ensurdecedor seguido de gritos e choros, a chuva aumentou, o vento cortava o espaço, o mar se revoltava contra o barco que continuava apenas balançando de um lado para o outro, até que... tão rápido quando assustador, tudo silenciou-se, o mar se acalmou, a pesada chuva transformou-se em uma fina garoa e o vento uivava melodiosamente sob o fim da tempestade, o barco estava la, mas o binóculo estava muito embaçado, não pude ver quase nada, então o abaixei, passei um pano sobre as lentes e o botei sobre os olhos novamente, nada vi, onde estava o barco apenas restara... o nada. A água não havia se mexido, não ouvi nenhum barulho, na aconteceu nada... apenas estava la, e agora nao estava mais, esfreguei os olhos uma dezena de vezes, procurei pelos lados a procura do barco, nada, e nem poderia, nem um barco daquele tamanho se moveria tão rápido a ponto de ser perdido de vista, não era normal.
Continua...
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
I'm just another star ...
Você tem o céu...
O céu da noite...
A lua se apaixonou por você...
Todas as noites em que te vê, ela nos chama para enfeitar seu céu e te chamar a atenção...
sempre que você olha para o escuro da noite, ela espanta todas as nuvens para parecer mais grandiosa a sua presença...
Ela te olha a noite toda até que você fique com frio e entre no seu pequeno chalé...
quando a luz acaba ela ilumina friamente sua casa, mas mesmo assim você se sente aconchegado a sua luz branca...
Cheguei a achar que você a amava... até o dia em que você trouxe uma mulher para casa... lembro que ela chorou muito... se escondia por traz das nuvens quando você olhava o céu...
até que a mulher foi embora, tenho certeza de que ela ficou muito feliz... deu uma grande festa, chamou a todas nós para dançar ao redor dela... você também pareceu muito feliz aquela noite... apreciava o espetaculo de longe... seus olhos pretos absorviam toda a nossa luz intensa...
Nunca contei a ela mas... sempre que você ia dormir, depois de apagar as luzes de seu quarto, e pouco antes de ela deixar o céu, quando quase todas nós estávamos nós deslocando e dando espaço para o sol triunfar sobre o horizonte, pouco antes de tudo isso acontecer, ficava apenas eu na aurora do dia, olhando seu rosto adormecido ao lado da janela...pensando se quem sabe uma noite dessas você repare em mim... mas acho que não... afinal... sou apenas outra estrela... neste céu que tanto te ama.
Você tem o céu...
O céu da noite...
A lua se apaixonou por você...
Todas as noites em que te vê, ela nos chama para enfeitar seu céu e te chamar a atenção...
sempre que você olha para o escuro da noite, ela espanta todas as nuvens para parecer mais grandiosa a sua presença...
Ela te olha a noite toda até que você fique com frio e entre no seu pequeno chalé...
quando a luz acaba ela ilumina friamente sua casa, mas mesmo assim você se sente aconchegado a sua luz branca...
Cheguei a achar que você a amava... até o dia em que você trouxe uma mulher para casa... lembro que ela chorou muito... se escondia por traz das nuvens quando você olhava o céu...
até que a mulher foi embora, tenho certeza de que ela ficou muito feliz... deu uma grande festa, chamou a todas nós para dançar ao redor dela... você também pareceu muito feliz aquela noite... apreciava o espetaculo de longe... seus olhos pretos absorviam toda a nossa luz intensa...
Nunca contei a ela mas... sempre que você ia dormir, depois de apagar as luzes de seu quarto, e pouco antes de ela deixar o céu, quando quase todas nós estávamos nós deslocando e dando espaço para o sol triunfar sobre o horizonte, pouco antes de tudo isso acontecer, ficava apenas eu na aurora do dia, olhando seu rosto adormecido ao lado da janela...pensando se quem sabe uma noite dessas você repare em mim... mas acho que não... afinal... sou apenas outra estrela... neste céu que tanto te ama.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
O fim da melancolia
O ser humano tem a grande capacidade de aceitar a infelicidade sem ao menos nota-la. Mas pior é a capacidade de impor a infelicidade do mesmo modo que a aceita.
Ah varias pessoas que ficam dez ou vinte anos no mesmo emprego, reclamando todos dias de sua vida, mas em torno de uns quarenta anos, o fracasso que a pessoa sentiria ao se demitir de um trabalho que investiu por tanto tempo é tanto, que a infelicidade de continuar em um emprego sem futuro, passa a ser ignorado.
Porque o ser humano aguenta tamanha infelicidade em sua vida?
Todas as pessoas tem a chance de fazer algo, simplesmente algo, todos temos capacidade. o que falta a algumas pessoas é a famosa força de vontade. as pessoas parecem esquecer que estão vivas.
Mas o engraçado que é por serem apegadas demais as suas vidas é que deixam de vive-las, tentamos planejar nosso futuro de maneira absurda sem dar espaço para o destino fazer seu trabalho.
E antes que alguém perceba, a infelicidade já se aproximou e tomou conta de nossas mentes, então ela impede que as pessoas tentem largar seus empregos, se divorciarem (algumas pessoas podem se sentir fracassadas demais para se divorciar depois de treze anos de casamento por exemplo, sentem como se fossem treze anos jogados no lixo), fazer sonhos de infância se tornarem realidade.
E quanto mais a infelicidade cresce e enche nossas vidas de vazio, o espaço da felicidade é reduzida ao mínimo. Até que um dia sua vida infeliz acaba sem ter valido um pingo de felicidade.
Por isso peço, por favor não joguem sua felicidade pela janela, não se percam na melancolia, por favor, assumam suas vidas, tomem o controle da sua felicidade antes que o fracasso faça isso.
Esse texto é dedicado a todos aqueles que precisam de coragem para seguir em frente, todos podem começar do zero, não importa a idade, sempre saibam que: Aqueles que passaram quarenta anos em uma carreira sem futuro ou que simplesmente não lhe agrada, aquelas moças que querem se divorciar mas tem medo, aqueles que estão deprimidos com tudo o que lhe aconteceu, todas essas pessoas podem começar do zero, todos podem E devem fazer algo que lhe permita ser feliz, essas serão as pessoas mais corajosas, as pessoas que se livram da infelicidade que vive em suas cabeças.
Ah varias pessoas que ficam dez ou vinte anos no mesmo emprego, reclamando todos dias de sua vida, mas em torno de uns quarenta anos, o fracasso que a pessoa sentiria ao se demitir de um trabalho que investiu por tanto tempo é tanto, que a infelicidade de continuar em um emprego sem futuro, passa a ser ignorado.
Porque o ser humano aguenta tamanha infelicidade em sua vida?
Todas as pessoas tem a chance de fazer algo, simplesmente algo, todos temos capacidade. o que falta a algumas pessoas é a famosa força de vontade. as pessoas parecem esquecer que estão vivas.
Mas o engraçado que é por serem apegadas demais as suas vidas é que deixam de vive-las, tentamos planejar nosso futuro de maneira absurda sem dar espaço para o destino fazer seu trabalho.
E antes que alguém perceba, a infelicidade já se aproximou e tomou conta de nossas mentes, então ela impede que as pessoas tentem largar seus empregos, se divorciarem (algumas pessoas podem se sentir fracassadas demais para se divorciar depois de treze anos de casamento por exemplo, sentem como se fossem treze anos jogados no lixo), fazer sonhos de infância se tornarem realidade.
E quanto mais a infelicidade cresce e enche nossas vidas de vazio, o espaço da felicidade é reduzida ao mínimo. Até que um dia sua vida infeliz acaba sem ter valido um pingo de felicidade.
Por isso peço, por favor não joguem sua felicidade pela janela, não se percam na melancolia, por favor, assumam suas vidas, tomem o controle da sua felicidade antes que o fracasso faça isso.
Esse texto é dedicado a todos aqueles que precisam de coragem para seguir em frente, todos podem começar do zero, não importa a idade, sempre saibam que: Aqueles que passaram quarenta anos em uma carreira sem futuro ou que simplesmente não lhe agrada, aquelas moças que querem se divorciar mas tem medo, aqueles que estão deprimidos com tudo o que lhe aconteceu, todas essas pessoas podem começar do zero, todos podem E devem fazer algo que lhe permita ser feliz, essas serão as pessoas mais corajosas, as pessoas que se livram da infelicidade que vive em suas cabeças.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
¨¨Quando acordei essa manha, me senti sufocada. Eu pude sentir o calor da vida deixando meu corpo pálido, pude ver uma fumaça azul fluindo para fora de meu corpo, eu senti no fundo na minha alma gelada... Que eu estava morta.
¨¨Por alguns minutos, a sensação me agradou. Após um tempo comecei a me sentir inquieta, porque demónios ainda estava deitada? esperei mais um pouco, tentei mexer minha perna. Sem chance, eu estava morta, realmente morta.
¨¨"alguma coisa Tem que acontecer! se morri o que estou fazendo deitada em meu corpo?" pensava tentando manter a calma. "o que um morto sabe fazer?" continuei "obviamente não é ser inteligente" comentei sobre meu ultimo pensamento infortuno.
¨¨Algo interrompeu minha serie de pensamentos inúteis.
-venha querida -ouvi a voz de uma senhora- a cerimonia já vai começar
"cerimonia? que cerimonia" pensei
-ora querida -continuou a senhora- não se faça de morta
"mas quem é essa? me deixe em paz, eu estou morta maldição"
-vamos -ela insistiu- levante
''o que esta acontecendo? eu morri entendeu? morri"
-não, não morreu coisa nenhuma
"ela lê meus pensamentos?"
-chega, isso passou dos limites, a cerimonia vai começar então pare com essa baboseira e venha!!
"do que ela esta falando? cerimonia... que cerimonia é essa... eu tenho que lembrar"
¨¨Fiz força, busquei em minha mente morta algum assunto sobre esta cerimonia.
"cerimonia,
cerimonia,
cerimonia,
cerimonia..."
Uma lembrança distante foi surgindo em minha mente.
¨¨Um rapaz de cabelos brancos na altura do ombro... olhos claros, mas sombrios, ele parece triste... por que esta triste?
por que esta triste?
por que esta triste?
-hein? perguntei- por que esta triste Jareth?
-como pode ser tão cega Mary? por que acha que estou triste hein?
¨¨olhei-o assustada
-você não percebeu... ou apenas finge que não sabe?
-o que? o que eu não sei?
-pare de se fazer de boba Mary! você sabe!
-não sei não droga!!
-Mary eu te..
¨¨Algo me tirou do transe.
-pare de pensar em besteiras -gritava a velha agora me chacoalhando pelo braço- esqueça isso, esqueça ele, venha para a cerimonia!!
"de novo essa cerimonia! mas que diabos, que cerimonia é essa? tenho que lembrar mais alguma coisa, Jareth estava triste por algum motivo... aconteceu alguma coisa."
¨¨Tenho que lembrar algo sobre essa cerimonia. é só fazer força.
cerimonia, cerimonia, cerimonia
cerimonia
cerimonia
-então Mary? vai se casar com o Henry?
-eu preciso Laura...
-mas você o ama?
¨¨fiquei quieta. é claro que não o amo mas...
-Mary. venha querida -uma voz idosa interrompeu minha conversa com Laura- temos que fazer os
¨¨preparativos da cerimonia.
-sim... adeus Laura...
-olhe, apenas pare de fazer peso e eu te levo até o altar certo? gritou a velha me acordando das lembranças novamente.
¨¨Ela parecia desesperada.
"Afinal quem é ela? que é essa velha maluca? por que ela quer tanto que eu me case com o Henry? quem é ela? quem é ela? quem é ela?
quem é ela?
quem é ela?
-QUEM É ELA MARY? gritava Jareth segurando meu braço
-quieto lindinho, se não eu estrago toda essa sua carinha fofa.
-NAÃO -gritei- deixe-o fora disso! por favor, eu vou com você eu caso com Henry.
-não Mary! Jareth me virou de frente para ele- não Mary, prefiro morrer a te ver casada com Henry.
-Jareth...
-ora benzinho, já matei Laura, não me custa nada te matar também.
-você matou Laura?? perguntei incrédula
-ela era um estorvo querida. agora venha comigo antes que eu mate mais um.
¨¨A velha começou a me puxar pelo braço. não pude reagir, só pude pensar em Laura... ela estava morta...
-solte-a sua bruxa! gritou Jareth pulando sobre a velha.
¨¨Eles caíram e se debateram pelo chão de madeira. quando finalmente pararam, ela estava sobre ele... com uma faca em seu peito.
-Agda! exclamou a velha- meu nome é Agda e não bruxa.
¨¨Encarei-a aterrorizada enquanto se aproximava
-enquanto a você docinho... não vai mais se lembrar destes dois ouviu? amanha de manha você não vai se lembrar de mais nada sobre eles, não vai se lembrar nada sobre nada entendeu? esta noite eu vou matar a sua alma! e amanha você vai se casar com meu querido Henry.
¨¨Dizendo isso, ela bateu com uma tábua na minha cabeça...
¨¨Cambaleei pelo quarto até Jareth...
"não respira mais..." pensei "nem ele... nem Laura..."
-NAAAAAAÃO!! o grito de Agda me acordou daquela horrível lembrança- você não podia se lembrar maldita! tudo menos isso! tudo! Você deve se casar com Henry! você não tem mais alma! você não tem mais ninguém, você só tem a Henry, Case-se com ele, Case-se com ele, Case-se com ele, Case-se com ele, Case-se com ele.
"você matou Laura, você matou Jareth, você matou minha alma!"
-você me matou! gritei quando recuperei meu fôlego- você me matou!
quando me dei conta, minha mão já havia ido de encontro com o rosto da velha, que agora se contorcia no chão.
¨¨Toquei meus pés frios no chão de madeira. cambaleei até a sacada. o vento bateu e passou por meus cabelos, mas não pude senti-lo, minha alma não estava mais ali realmente.
"sou só um corpo vazio... sem alma... sem nada." ergui os braços, a brisa bateu em meus cabelos e me puxou para baixo
sorri...
sorri...
sorri...
sorrio até hoje, com minha alma ao lado das suas.
fim
¨¨Por alguns minutos, a sensação me agradou. Após um tempo comecei a me sentir inquieta, porque demónios ainda estava deitada? esperei mais um pouco, tentei mexer minha perna. Sem chance, eu estava morta, realmente morta.
¨¨"alguma coisa Tem que acontecer! se morri o que estou fazendo deitada em meu corpo?" pensava tentando manter a calma. "o que um morto sabe fazer?" continuei "obviamente não é ser inteligente" comentei sobre meu ultimo pensamento infortuno.
¨¨Algo interrompeu minha serie de pensamentos inúteis.
-venha querida -ouvi a voz de uma senhora- a cerimonia já vai começar
"cerimonia? que cerimonia" pensei
-ora querida -continuou a senhora- não se faça de morta
"mas quem é essa? me deixe em paz, eu estou morta maldição"
-vamos -ela insistiu- levante
''o que esta acontecendo? eu morri entendeu? morri"
-não, não morreu coisa nenhuma
"ela lê meus pensamentos?"
-chega, isso passou dos limites, a cerimonia vai começar então pare com essa baboseira e venha!!
"do que ela esta falando? cerimonia... que cerimonia é essa... eu tenho que lembrar"
¨¨Fiz força, busquei em minha mente morta algum assunto sobre esta cerimonia.
"cerimonia,
cerimonia,
cerimonia,
cerimonia..."
Uma lembrança distante foi surgindo em minha mente.
¨¨Um rapaz de cabelos brancos na altura do ombro... olhos claros, mas sombrios, ele parece triste... por que esta triste?
por que esta triste?
por que esta triste?
-hein? perguntei- por que esta triste Jareth?
-como pode ser tão cega Mary? por que acha que estou triste hein?
¨¨olhei-o assustada
-você não percebeu... ou apenas finge que não sabe?
-o que? o que eu não sei?
-pare de se fazer de boba Mary! você sabe!
-não sei não droga!!
-Mary eu te..
¨¨Algo me tirou do transe.
-pare de pensar em besteiras -gritava a velha agora me chacoalhando pelo braço- esqueça isso, esqueça ele, venha para a cerimonia!!
"de novo essa cerimonia! mas que diabos, que cerimonia é essa? tenho que lembrar mais alguma coisa, Jareth estava triste por algum motivo... aconteceu alguma coisa."
¨¨Tenho que lembrar algo sobre essa cerimonia. é só fazer força.
cerimonia, cerimonia, cerimonia
cerimonia
cerimonia
-então Mary? vai se casar com o Henry?
-eu preciso Laura...
-mas você o ama?
¨¨fiquei quieta. é claro que não o amo mas...
-Mary. venha querida -uma voz idosa interrompeu minha conversa com Laura- temos que fazer os
¨¨preparativos da cerimonia.
-sim... adeus Laura...
-olhe, apenas pare de fazer peso e eu te levo até o altar certo? gritou a velha me acordando das lembranças novamente.
¨¨Ela parecia desesperada.
"Afinal quem é ela? que é essa velha maluca? por que ela quer tanto que eu me case com o Henry? quem é ela? quem é ela? quem é ela?
quem é ela?
quem é ela?
-QUEM É ELA MARY? gritava Jareth segurando meu braço
-quieto lindinho, se não eu estrago toda essa sua carinha fofa.
-NAÃO -gritei- deixe-o fora disso! por favor, eu vou com você eu caso com Henry.
-não Mary! Jareth me virou de frente para ele- não Mary, prefiro morrer a te ver casada com Henry.
-Jareth...
-ora benzinho, já matei Laura, não me custa nada te matar também.
-você matou Laura?? perguntei incrédula
-ela era um estorvo querida. agora venha comigo antes que eu mate mais um.
¨¨A velha começou a me puxar pelo braço. não pude reagir, só pude pensar em Laura... ela estava morta...
-solte-a sua bruxa! gritou Jareth pulando sobre a velha.
¨¨Eles caíram e se debateram pelo chão de madeira. quando finalmente pararam, ela estava sobre ele... com uma faca em seu peito.
-Agda! exclamou a velha- meu nome é Agda e não bruxa.
¨¨Encarei-a aterrorizada enquanto se aproximava
-enquanto a você docinho... não vai mais se lembrar destes dois ouviu? amanha de manha você não vai se lembrar de mais nada sobre eles, não vai se lembrar nada sobre nada entendeu? esta noite eu vou matar a sua alma! e amanha você vai se casar com meu querido Henry.
¨¨Dizendo isso, ela bateu com uma tábua na minha cabeça...
¨¨Cambaleei pelo quarto até Jareth...
"não respira mais..." pensei "nem ele... nem Laura..."
-NAAAAAAÃO!! o grito de Agda me acordou daquela horrível lembrança- você não podia se lembrar maldita! tudo menos isso! tudo! Você deve se casar com Henry! você não tem mais alma! você não tem mais ninguém, você só tem a Henry, Case-se com ele, Case-se com ele, Case-se com ele, Case-se com ele, Case-se com ele.
"você matou Laura, você matou Jareth, você matou minha alma!"
-você me matou! gritei quando recuperei meu fôlego- você me matou!
quando me dei conta, minha mão já havia ido de encontro com o rosto da velha, que agora se contorcia no chão.
¨¨Toquei meus pés frios no chão de madeira. cambaleei até a sacada. o vento bateu e passou por meus cabelos, mas não pude senti-lo, minha alma não estava mais ali realmente.
"sou só um corpo vazio... sem alma... sem nada." ergui os braços, a brisa bateu em meus cabelos e me puxou para baixo
sorri...
sorri...
sorri...
sorrio até hoje, com minha alma ao lado das suas.
fim
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Liars
mentiras...mentiras...mentiras...
¨¨Não suporto mais isso, pessoas mentindo umas para as outras sem motivos. infestam o ar com suas mentiras, infestam minha mente ... ¨¨Como faço para me livrar delas se todos eles mentes? no sei mais o que é verdade e o que é mentira, como diferenciar? como me livrar? como me proteger? mais importante que tudo... como faço para não me tornar um deles? não quero mentir também... mas se todos mentem, o que acontece com quem diz a verdade?
(texto e foto: Ana. modelo: rebeca )
quarta-feira, 30 de junho de 2010
O som do fim do mundo
ela passava a mão no vidro molhado pela chuva. comparava suas lágrimas com as gotas que escorriam pela janela.
-é engraçado -sussurrava- o céu quando fica triste... mostra a todos suas lágrimas, mas quando eu choro... encostou a testa no vidro- choro sozinha! quero dançar contigo chuva...
-é engraçado -sussurrava- o céu quando fica triste... mostra a todos suas lágrimas, mas quando eu choro... encostou a testa no vidro- choro sozinha! quero dançar contigo chuva...
¨¨ Uma melancólica melodia começou a ecoar pela mansão. o som de um piano triste, as notas pareciam matar a vida que se atrevia a escuta-las. o instrumento parecia forçado a tocar aquele som, e o garoto que o tocava não podia controlar seus dedos, era como se o piano se toca-se sozinho.
¨¨ É quase possível ver as notas saírem dançando pelos quartos vazios, elas tentam fugir por entre as tábuas pregadas nas portas e janelas, a única janela que se atreve a mostrar o mundo ao seu jovem mestre, esta trancada. A criança que toca o piano lança um olhar para o céu.
¨¨¨-é a sua musica... querida chuva. espero que alguém possa dança-la.
¨¨ Fechou seus olhos, o tempo da musica batia com o barulho das gotas mais pesadas no telhado, novamente seus dedos perderam o controle, tocavam como se sua vida dependesse disso, abriu os olhos para ver se a chuva não havia se ofendido, mas ao invés de ver apenas o cinza melancólico das nuvens, avistou ao longe uma criatura, se movimentava rápida e lindamente, dançava com a chuva, encaixava cada um de seus movimentos nas gotas ao seu redor, e cada um desses mesmos movimentos se fundia com o som do piano.
¨¨ Sem se dar conta, uma de suas mãos já estava apoiada na janela, enquanto a outra tentava acompanhar a chuva sozinha. Seu rosto se afundava no vidro como quem quer atravessa-lo. Tenta, pela primeira vez dês de que se lembra, abrir a janela ao seu lado. Impossível, não esta só trancada, esta selada. Não pode se conter, precisa abrir a janela, precisa sentir a chuva, precisa sentir a presença da garota que dança. Com apenas um rápido movimento, quebra o vidro e estica a mão para fora. A garota já não esta mais dançando, agora encara a casa de longe enquanto as gotas tentam convida-la a voltar a dançar.
¨¨ O garoto sem muita escolha, pega um punhado de agua e espalha pelas teclas mais graves, com seus dedos encharcados volta a tocar acompanhando a mão que não parou nem um minuto.
¨¨ A garota sente-se convidada a se aproximar. A musica a envolve e dança com ela como se fosse seu par substituindo a chuva.
¨¨ Ele agora toca para ela e não mais para a água que cai do céu.
¨¨ Embora as gotas ainda fossem exenciais para a musica e a dança, a chuva não era mais o centro deste momento. Ele agora se tornava parte do piano como nunca e ela se entregava a cada movimento, cada vez mais próxima da casa, era invevitavel... era trilha do fim do mundo que ela traçava enquanto ele tocava sua melodia.
nota: esse é o primeiro desenho que eu pintei com aquadrela ^^
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Entao
eu queria agradecer a quem tem lido o meu blog até agora, eu estava realmente muito insegura em relação ao meu blog e minha historias, por isso sou grata pelos comentários em meus textos. Gostaria de agradecer em particular o meu amigo João Farias, suas palavras realmente me animaram. (o blog dele tem textos realmente bons "http://opera-joao.blogspot.com/" )
Obrigada a todos
ah claro! também quero lembrar que todos os textos postados até este momento são de minha autoria, quando alguma postagem for extraída de outro lugar vocês irão notar.
Angi
Obrigada a todos
ah claro! também quero lembrar que todos os textos postados até este momento são de minha autoria, quando alguma postagem for extraída de outro lugar vocês irão notar.
Angi
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Vestido Manchado
a garota de cabelos azuis e olhos vermelhos
azuis e olhos vermelhos, e vestido de noiva manchado
vermelhos e vestido de noiva manchado
manchado de lágrimas e sombras
sombras do passado de um brinquedo
um brinquedo de corda
corda de brinquedo de criança
criança que chora
chora e cria manchas
cria manchas nos vestidos de seus casamentos
casamentos que as nomeiam adultas
adultas, sem infância, sem passado, presas ao seu novo mundo, forçadas a esquecer seus brinquedos as moças choram e mancham seus vestidos de noiva.
azuis e olhos vermelhos, e vestido de noiva manchado
vermelhos e vestido de noiva manchado
manchado de lágrimas e sombras
sombras do passado de um brinquedo
um brinquedo de corda
corda de brinquedo de criança
criança que chora
chora e cria manchas
cria manchas nos vestidos de seus casamentos
casamentos que as nomeiam adultas
adultas, sem infância, sem passado, presas ao seu novo mundo, forçadas a esquecer seus brinquedos as moças choram e mancham seus vestidos de noiva.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Neve Vermelha
"Emily esqueça isso por favor"
"Emily não vá por ai, não vale a pena"
"Emily volte aqui!!"
" EMILY SEGURE MINHA MÃO"
Me lembro de tudo o que me disseram....
"Emily...
Mas só tem uma coisa que eu... não quero esquecer...
...eu te amo"
Me lembrei dessas palavras... soterrada na neve... meus últimos momentos... queria ter te dado a resposta antes...
Essa é a introdução da minha nova historia, logo-logo eu coloco a primeira parte ^^
desculpem nao ter postado a continuaçao desta historia ainda... é que nao tenho me sentido apaixonadamente inspirada ultimamente, e para escrever esta pequena historia eu realmente preciso de uma inspiraçao adequada. Obrigada por sua paciencia ^^
"Emily não vá por ai, não vale a pena"
"Emily volte aqui!!"
" EMILY SEGURE MINHA MÃO"
Me lembro de tudo o que me disseram....
"Emily...
Mas só tem uma coisa que eu... não quero esquecer...
...eu te amo"
Me lembrei dessas palavras... soterrada na neve... meus últimos momentos... queria ter te dado a resposta antes...
Essa é a introdução da minha nova historia, logo-logo eu coloco a primeira parte ^^
desculpem nao ter postado a continuaçao desta historia ainda... é que nao tenho me sentido apaixonadamente inspirada ultimamente, e para escrever esta pequena historia eu realmente preciso de uma inspiraçao adequada. Obrigada por sua paciencia ^^
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Falta criança no mundo
Sabe de onde vem todos esses meus desapontamentos com a humanidade?
Da escola... Pode parecer besteira, mas pense bem, tirando as pessoas mais ou menos da minha idade (14 anos para cima) existem crianças na minha escola de dez anos que deviam pensar em viver sem preocupações, brincar, namorar que seja, sair com os amigos pô!! Esse povo tem 10 anos! Só 10 anos, eu sei que com 10 anos agente já namora, já tem panelinha e essas coisas, a humanidade é diferente da dos nossos pais ( século XXI né meu) mas não é isso que me preocupa, o que me preocupa é a quantidade de mini-adultos que anda por ai, um monte de criança que fica pensando no que vai ser quando crescer tudo bem, um monte de crianças que fica preocupado com o que vai ser no futuro é que me aflige, eu ouvi dizer que existiu um tempo onde tinha muuuuita gente com olhos cheios de... como se chama? Viram? Nem sei o nome, só sei que eram olhos diferentes, olhos sem malicias, sem ciumes, medos, sem ganancia e agonia. Para mim olhos devem ser repletos de paixão, vontade, olhos deviam mostrar o quanto uma pessoa esta ansiosa para viver!!! Mas para os olhos mostrarem isso, a pessoa deve se sentir assim, mas quase ninguém se sente assim hoje em dia, um tempo atrás os apaixonados ainda jogavam no time do ansiosos para viver, mas hoje não tem nem eles pra fazer tudo melhor!! e agora?
nota do autor: esse texto não tem nada a ver com historias e os desenhos que quero postar aqui, mas senti uma Necessidade enooorme de falar isso
Da escola... Pode parecer besteira, mas pense bem, tirando as pessoas mais ou menos da minha idade (14 anos para cima) existem crianças na minha escola de dez anos que deviam pensar em viver sem preocupações, brincar, namorar que seja, sair com os amigos pô!! Esse povo tem 10 anos! Só 10 anos, eu sei que com 10 anos agente já namora, já tem panelinha e essas coisas, a humanidade é diferente da dos nossos pais ( século XXI né meu) mas não é isso que me preocupa, o que me preocupa é a quantidade de mini-adultos que anda por ai, um monte de criança que fica pensando no que vai ser quando crescer tudo bem, um monte de crianças que fica preocupado com o que vai ser no futuro é que me aflige, eu ouvi dizer que existiu um tempo onde tinha muuuuita gente com olhos cheios de... como se chama? Viram? Nem sei o nome, só sei que eram olhos diferentes, olhos sem malicias, sem ciumes, medos, sem ganancia e agonia. Para mim olhos devem ser repletos de paixão, vontade, olhos deviam mostrar o quanto uma pessoa esta ansiosa para viver!!! Mas para os olhos mostrarem isso, a pessoa deve se sentir assim, mas quase ninguém se sente assim hoje em dia, um tempo atrás os apaixonados ainda jogavam no time do ansiosos para viver, mas hoje não tem nem eles pra fazer tudo melhor!! e agora?
nota do autor: esse texto não tem nada a ver com historias e os desenhos que quero postar aqui, mas senti uma Necessidade enooorme de falar isso
segunda-feira, 7 de junho de 2010
with this feeling
-...Você faria qualquer coisa... por alguem que você gosta tanto assim?
"Você iria ao inferno por essa pessoa? Você se sente feliz só se pudesse ver essa pessoa todo dia?
Mesmo sabendo que ela gosta de outro e que seu coraçao esta partido, e que ela é lerda para entender as coisas.
Você lutaria só para ficar ao seu lado? Mesmo sem toca-la?Mesmo sem mostrar tudo o que você sente.
Só estar ao lado dela te faria feliz?
E se- continuou sara andando de um lado para outro em torno de Tom- ela te magoa-se mesmo sem querer, e se você vice ela todo dia triste por outra pessoa. Você a consolaria?
E mesmo que ela se tornass sua melhor amiga, você manteria esse sentimento louco e apaixonado cujo nome perdeu o sentido depois de ser usado inutilmente tantas vezes?
E se ela te rejeitar? Você desistiria? Você pensaria que ela foi apenas uma que deu errado? "
"Você iria ao inferno por essa pessoa? Você se sente feliz só se pudesse ver essa pessoa todo dia?
Mesmo sabendo que ela gosta de outro e que seu coraçao esta partido, e que ela é lerda para entender as coisas.
Você lutaria só para ficar ao seu lado? Mesmo sem toca-la?Mesmo sem mostrar tudo o que você sente.
Só estar ao lado dela te faria feliz?
E se- continuou sara andando de um lado para outro em torno de Tom- ela te magoa-se mesmo sem querer, e se você vice ela todo dia triste por outra pessoa. Você a consolaria?
E mesmo que ela se tornass sua melhor amiga, você manteria esse sentimento louco e apaixonado cujo nome perdeu o sentido depois de ser usado inutilmente tantas vezes?
E se ela te rejeitar? Você desistiria? Você pensaria que ela foi apenas uma que deu errado? "
-Sara eu...
-eu sei Tom- interrompeu sara- mas...você a esqueceria? Você tentaria abafar esse estranho sentimento?
Sara ficou parada alguns instantes, olhando para tom que parecia confuso com as perguntas, apos alguns momentos sara suspirou e continuou.
Sara ficou parada alguns instantes, olhando para tom que parecia confuso com as perguntas, apos alguns momentos sara suspirou e continuou.
-Desculpe Tom, nao responda, por favor, nao precisa responder, entrei em um estado poetico romantico, nao responde se nao quiser. vamos esquecer isso. Eu sei que esse sentimento só existe em contos de fada dos livros que li.
-pode parar de falar por um minuto? Pediu tom se levantando.
Sara o olhou atordoada.
Sara o olhou atordoada.
-fique quieta- continuou o rapaz se aproximando- se quiser saber a resposta...
-diga log...suas palavras foram interrompidas pelo rapido movimento de tom que a puxara para perto.
seus olhos se encaravam.
seus olhos se encaravam.
-me basta ficar ao teu lado...Sara... Se me for permitido respirar o mesmo ar que você, se eu puder ve-la todos os dias, nao importa se estiver trriste ou feliz, ou qualquer coisa que seja, pode brincar com meus sentimentos se quiser... Pelo menos estarei certo de que você sabe que eles existem, nao me importa que você namore ou case, na me importa que você ame a todos menos a mim... Se eu puder ve-la todos os dias até o fim da minha vida... Nao me importarei com mais nada.
Sara estava perplexa, as palavaras lhe pareciam um pecado neste momento, seu coraçao batia forte, seu pequeno rosto corava sob o serio e fixado olhar de Tom.
Seus braços fortes ainda a seguravam.
Ela mexeu os dedos tentando soltar suas maos. Pôs suas palmas quentes em seu rosto paralisado.
Seus braços fortes ainda a seguravam.
Ela mexeu os dedos tentando soltar suas maos. Pôs suas palmas quentes em seu rosto paralisado.
-meu amor... começou Sara- nao quero mais brincar com seus sentimentos- fez uma pausa enquanto ele a olhava- quero que fique com os meus sentimentos para ti.
Como um bater de asas, Sara encaixa teus labios nos dele. Os braços relaxam, passando de uma prisao para um abraço.
O vento que sopra balança suas roupas e mistura seus cabelos.
Quando finalmente afastam seus rostos, mantêm seus olhos fechados, se seguraram apenas pelas maos. Tom abre os olhos, e como esperava, sara estava a uma pequena distancia dele, sorrindo, sorrindo um sorriso que o dizia para nao preocupar-se...pois ela jamais o deixaria.
Quando finalmente afastam seus rostos, mantêm seus olhos fechados, se seguraram apenas pelas maos. Tom abre os olhos, e como esperava, sara estava a uma pequena distancia dele, sorrindo, sorrindo um sorriso que o dizia para nao preocupar-se...pois ela jamais o deixaria.
domingo, 6 de junho de 2010
Alice in Wonderland-novo final
sabe, como eu sou um pouquinho atrasadinha pra algumas coisas, eu só assisti alice in wonderland ontem, e eu adorei!!!! mas fiquei muuuito brava com o final da historia, por que demonios a alice resolve que voltar pra casa dela é melhor??? ela teria sido infinitamente mais feliz la! bom, eu sai furiosa do cinema, entao eu resolvi pegar meus instindos de escritora e criar outro final. e aqui esta!
alice pega o frasco com o sangue do dragao e o aproxima de seus labios, para por alguns instantes e o abaixa.
-isso vai mesmo me levar para casa?
-se você tiver certeza de que é isso que deseja.
-eu nao tenho-murmurou alice baixinho
o chapeleiro notando a indecisao da garota se aproxima
-você tambem pode ficar alice...
alice se vira assustada com a ideia
-mas entao eu seria louca!
o chapeleiro ri, se aproxima do ouvido da garota e diz:
-os melhores são
alice retribui o sorriso.
tudo fica escuro, e de longe ouvimos o ecoar de um frasco de vidro quebrando.
fim
Comecei
hey!! demorou mas eu fiz!!
aqui esta meu blog pra historias, desenhos, pensamentos e talls!!
agora é só ter gente pra ler né?
aqui esta meu blog pra historias, desenhos, pensamentos e talls!!
agora é só ter gente pra ler né?
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