quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ela cambaleava de um canto para o outro da cela, me encarando. E mesmo com aquela mascara cobrindo metade de seu rosto assassino, eu sabia o que ela estava pensando, eu sabia sua expressão. Ela estava rindo, rindo de mim, queria gargalhar, estava caçoando do meu ódio, zombando do meu sofrimento. Foi então que percebi, que mesmo que ela ficasse la, presa para sempre naquela cela, com os pés acorrentados, sua boca fechada e seu corpo amarrado com a camisa de força, mesmo assim, ela me seguiria para sempre e para sempre me assombraria.

Um comentário:

  1. Aninha, gostei dêsse texto escrito por você. Apesar de curto, nêle você expressa sua capacidade de escritora juvenil. Parabéns! Beijos.

    ResponderExcluir