terça-feira, 10 de agosto de 2010

Mutila-me

Sinto uma dor continua... maldita dor...

Queria poder mutilar a mim mesma

Mutilar meu pescoço

Ou entrega-lo para alguém que possa fazer o trabalho.

Mas ninguém conseguiria, ninguém pode. E eu também no final não deixaria, queria que você... meu amado, pudesse mutilar meu pescoço com suas garras manchadas com o sangue do meu coração.

Por que demónios não me mata de uma vez? livra-me desta dor insuportável, livra-me desta maldição!

2 comentários:

  1. Ô Aninha, assim você me faz pensar que anda vendo muito filmes do Zé do Caixão! Será? Rsrsrs...rsrsrs...rsrsrs. Que texto tétrico que você postou aí, minha fia! Beijos.

    ResponderExcluir
  2. "Por aí já se vê como esse negócio de amor é complicado e de contornos imprecisos. Pode-se dizer, no entanto, que o amor é um sentimento radical — falo do amor-paixão — e é isso que aumenta a complicação. Como pode uma coisa ambígua e duvidosa ganhar a fúria das tempestades? Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: fluido e arrasador. É como o vento, também às vezes doce, brando, claro, bailando alegre em torno de seu oculto núcleo de fogo."

    Ferreira Gullar

    ResponderExcluir